domingo, 20 de fevereiro de 2011

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Filosofia do parkour

Fonte: Fluxo Urbano

O ponto principal do Parkour, segundo seu idealizador David Belle é sobre ajudar pessoas. Com o treino, pratica e a experiência que adquirimos do Parkour, nos tornamos úteis e podemos ajudar os outros, ajudar outro Traceur a progredir no seu obstáculo, dessa forma você se torna útil. Devemos compartilhar sempre com os outros o que aprendemos, maneiras de se treinar, e conceitos úteis. Além disso, é sobre o que podemos fazer naquele momento particular. Parkour não é o que você poderia ter feito é sobre o que você faz! Se voce não consegue ajudar alguém, pra que voce serve?
Parkour é sobre progressão/avanço, continuamente buscando melhorar a si mesmo para que você possa fazer mais. Você precisa sempre estar atento ao progresso. Tinha, tem e sempre terá um jeito de se melhorar. Uma das maneiras de progredir é ajudar um ao outro. Cada um tem uma visão diferente, fisicamente, e jeitos de treinar e aplicar sua experiência, onde eles podem oferecer conselhos, opções e ajuda. Quanto mais você progride, mais você pode (deve) ajudar.
Enquanto se pratica Parkour, você precisa estar atento/focado no que você está fazendo. Manter a concentração é a chave. Você tem que estar pronto pra qualquer coisa que possa acontecer. Quando um traceur diz para outro traceur para "tomar cuidado", eles não estão dizendo apenas pra você não se machucar. Eles estão dizendo, "Mantenha o foco/atenção. Não perca sua concentração". Se você a perde, ai é que você se põe em perigo. Você não quer que sua atenção esteja em outro lugar. Nunca faça coisas por ter outras pessoas olhando ou desafiando você a fazer algo, se você não pode estar atento e dedicado ao que você está fazendo não faça! Não tente nada quando você está mentalmente distraído. Quando estiver praticando, você deve dedicar/focar sua mente para o que você está fazendo, sempre.
Parkour na "prática" pode ser feito em qualquer lugar do mundo, não importa qual o ambiente. O único Instrumento necessário a o PK são seu corpo e sua mente, não importa se você é rico, se você é pobre, branco ou negro, no parkour só importa uma coisa: Superar-se!
A visão de David de competição é bem diferente da idéia geral de competição: “As competições são como guerras para ver quem é melhor. As competições de Parkour são quando diferentes pessoas se encontram e compartilham suas visões/pontos de vista para ensinar e aprender uns com os outros, são para ajudar não para se exibir. É sobre quem pode ajudar mais pessoas e espalhar sua experiência, não ha medalhas, o Maior Premio no Parkour é Aprender a se Superar, a deixar obstáculos para traz...”
Não se esqueça nunca de que seu corpo é seu instrumento conserve-o inteiro e saudável, não use bebidas alcoólicas, nem qualquer outra coisa que possa alterar sua consciência durante os treinos, previna-se, saiba olhar os obstáculos, não existem super homens, todos sem exceção estão sujeitos a errar, pense bem antes, durante e após a execução dos movimentos, acredite são os melhores conselhos a qualquer praticante...
Boa sorte e muita atenção!

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Tracers ao Resgate – Brasil

Fonte: ABPK
ABPK - Associação Brasileira de Parkour.

Acontece amanhã em todo o país a iniciativa “Tracers em Resgate” que tem por objetivo arrecadar donativos através do Parkour para serem doados a regiões atingidas pelos desastres recentes.



Em contato com a Cruz Vermelha, a ABPK foi alertada que a entidade não está mais recebendo donativos para região serrana do Rio de Janeiro. Caso isso aconteça em sua cidade, as doações podem ser dirigidas ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou ainda direcionadas para ações assistencialistas dentro do próprio estado (pois sabemos que não só o estado do Rio de Janeiro e de Minas Gerais são afetados nessa época).

Gostaríamos de lembrar a todos que o prazo de entrega para o material de divulgação é até o dia 07 de Fevereiro. Os grupos devem upar em algum servidor as fotos, logo ou videos de sua ação para que constem no video oficial do evento; e direcioná-los para o email: diretoria@abpk.org.br

A Associação Brasileira de Parkour agradece todos os grupos e estados que se manifestaram a favor da causa e deseja a todos um bom evento!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

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As varias formas de evoluir no parkour



Fonte: Le parkour brazil team

Aprendendo a se movimentar


No interior eu estava treinando sozinho e com a ajuda de videos e fotos ia aprendendo as técnicas da maneira mais complicada...tentando. E aew que entramos na teoria da evolução, nesta época havia uma coisa em comum entre eu treinando sozinho e outros praticantes de todo Brasil que treinavam tanto sozinhos como em grupos... o que tinhamos em comum eram os Big Jumps, sim aqueles saltos irados e cheios de adrenalina que depois de alguns meses ou anos fazem você se arrepender de ter saltado daquelas alturas.

Eu creio que o maior problema antigamente é que estavamos acostumados sempre a ver os saltos para baixo e ninguem se empenhava realmente em subir, por isso o empenho em aprender os Big Jumps. Após alguns anos alguns decidiram continuar com os big jumps e as técnicas que sempre impressionavam (afinal saltar de 04 metros sem se machucar impressiona qualquer um), e alguns praticantes decidiram evoluir, infelizmente nesta época eu e muitos outros praticantes ainda estavamos focados nos Big Jumps burro pacaraio 
O que fazer quando o joelho dói ?
 

Quando senti minha primeira dor no joelho, parei para pensar a respeito, e nesta época (2007) percebi que estava tomando o caminho errado, decidi então voltar desde o inicio, sim, decidi começar tudo de novo, aprender técnica por técnica novamente. E nessa época já existiam vários tópicos sobre técnicas na internet. Quando decidi começar tudo de novo percebi que minha evolução aumentou, e então decidi sumir (nesta época eu ainda estava muito estrelinha e aparecia mais na Tv e no Orkut do que nos treinos). Fiquei 01 ano e meio relembrando e treinando novamente todas as tecnicas. E juro que tive que ser paciente.



Qual direção eu devo seguir ?


Nesta época já havia passado por Bauru, Márilia e estava fixado em Botucatu. Em Botucatu tive a chance de ver o quanto meu foco do que era útil no Parkour estava errado. O segredo não era nem subir, nem descer o segredo era conseguir se movimentar para qualquer lado e ângulo por mais dificil que parece-se, e me empenhei nisso ! A evolução era visivel a velocidade, agilidade, força e confiança também, finalmente eu estava me tornando um Traceur, e foram 03 anos e meio até alcançar este patamar.




Achando o equilibrio entre o treinamento e a leitura  
Finalmente comecei a me empenhar tanto nos treinos como no estudo do Parkour, li sobre o Free Running, estudei mais profundamente sobre o Parkour e suas Origens, Metodo Natural e comecei a estudar educação fisica e fazer alguns cursos. Após isso me senti preparado e comecei a receber pedidos para que eu ensina-se, comecei então a dar aulas de Parkour.


Devo ou não fazer aulas de Parkour ?


As aulas de Parkour chamaram a atenção de muita gente, mesmo eu não sendo formado em Educação Fisica, muitos pediram para ver meus treinos e gostaram isso me incentivou a continuar, fui muito criticado mais aprendi durante anos que alguns te criticam para te ensinar e alguns apenas para te humilhar, aprendi a escutar quem tinha algo útil a me dizer.
No começo decidi que as aulas deviam durar meses, mais percebi que o foco não seria ter o pessoal ali treinando comigo sempre, mais sim prepara-los para que os mesmos treinassem sozinhos, tipo passar o básico para eles para que evoluissem sozinhos e encontrassem seu próprio caminho para evoluir.

Você para aprender o Parkour ou se tornar um traceur ou traceuse nã precisa ter um professor, instrutor, mestre, ou seja lá como você quer chamar , você só precisa ter força de vontade e saber procurar, não adianta chegar em uma comunidade do orkut e escrever sou novato (a) você será xingado, sim, porque se você procurar verá que tem muitas informações de fácil acesso para iniciantes até mesmo aqui nesta página que você está agora. Então procure praticantes em sua cidade e se empenhe nos treinos.
Vejo pelo perfil dos meus alunos que muitos não querem ter que esperar para ter treino, vou explicar melhor, é chato você ter que esperar uma turma por 02 semanas para ter um treino de 03 há 05 horas, quem faz aula comigo quer atenção, quer que eu esteja ali e diga aonde eles estão errando e dê dicas de como acertar tal movimento, e as vezes quando você treina em grupo (sem pagar) você acaba não tendo esta atenção e fica naquele cada um por sí . Por isso muitos gostam das aulas , então saiba a partir de agora que fazer aulas de parkour ou treinar com amigos ou com outros grupos é opcional.





Quero Evoluir !
Quando vejo novas pessoas treinando percebo um grande diferencial, elas têm hoje em dia acesso a mais informações do que a "velha guarda" (antigos traceurs), por isso elas conseguem absorver muito mais rápido as técnicas nos treinos. E felizmente muitos dos traceurs de hoje em dia conseguem ter a visão 3D necessária para a prática do Parkour, a visão 3D como David Belle a anos comentou é quando você enxerga a arquitetura e as coisas a sua volta como obstaculos, um muro não é mais um muro mais sim um obstaculo que pode ser ultrapassado, esta visão é importante para qualquer praticante, mais antigamente não sábiamos como alcança-la.







Evoluindo mais!
Depois de evoluir fisicamente e com as técnicas muitos praticantes me perguntam e aew Akira, depois de me esforçar mais em que parte tenho que evoluir, e galera está é uma parte dificil de evoluir, pois você terá que evoluir Moralmente. Evoluir a moral é para mim a parte mais dificil de explicar, eu descobri que para evoluir moralmente você precisa organizar suas idéias, se informar, andar no caminho certo, e corrigir seus erros de antigamente (quase como dar a cara ao tapa). Quando evolui moralmente meus movimentos melhoraram e meu foco como Traceur mudou, como se eu tivesse mais energia e mais raciocinio. A pior coisa é você querer evoluir moralmente e ir contra o que você realmente acredita (por exemplo competir no Parkour). Por isso vou usar um comentario do meu amigo Duddu feito na comunidade e Le Parkour Brasil sobre competições no Parkour no qual ele fala do embate que muitas pessoas tem quando necessitam ir contra o que acham certo.

"Tiago, já tivemos o Barclaycard não foi? E embora ele agregasse o seu carater competitivo a prática e o ligasse a todos os participantes envolvidos, os demais praticantes se sentiam ainda "seguros" pois ele não joagava o nome "Parkour" ao vento...

Dessa vez é um tanto diferente... Estaremos todos mais expostos e teremos nos eventos alguns dos maiores ícones mundiais. E do meu ponto de vista é o seguinte:

Ícones como eles envolvidos nessa empreitada pode ser o solavanco que muitas pessoas estavam esperando para fazer o mesmo. Eu ouvi muitas pessoas falarem com orgulho: "Cadê que caras de respeito como o Ilabaca, Yamakazis e Parkour Generations não vão pra esses campeonatos?". E essas mesmas pessoas eu acho que tenderão a acreditar que "se o meu ídolo compete, então é certo eu competir tambem".

Fora isso, eu acredito que o campeonato abre as portas para um monte de outras competições futuras que surgirão e vão despejar sua contribuição noçiva ao Parkour mundial.

Eles se defendem com a desculpa da WFPF (Federação Mundial de Parkour e Freerunning). Mas quem procura saber a fundo vê que isso não é federação porra nenhuma. Não representa os ideais dos praticantes mundiais, não é aberta a associação e pra mim é só um clãzinho de pops (convidados) que se uniram e usurparam um nome do qual não deveriam.

Se alguém procurar ler a nota que o Daniel Arroyo veiculou a todos os praticantes pedindo que não enxergassem a competição com maus olhos, verá o medo que eles estão de terem suas imagens pessoais vinculadas a algo "ruim".

Achei que eles queriam muito fazer o trabalho, não sei se pelo prêmio pela projeção ou pelo que, mas usaram uma desculpa que pra mim não cola. E ao meu ver é o começo da merda no ventilador."

Se você quiser acompanhar este tópico clique aqui.


Além da Evolução !
Depois de evoluir, muitos traceurs passam para as acrobacias (Free Running) e muitos decidem se empenhar apenas no Parkour e evolui-lo ao seu potencial máximo (Blane). Após certa evolução percebi que a pessoa começa a perder o medo da Morte, eu mesmo já fiz saltos que senti que ia morrer e hoje em dia são completamente normais, e parando para pensar nisso não posso deixar de me preucupar com uma coisa ..... sem o medo não existem limites ninguém sabe qual será o próximo passo da evolução mais pensando sobre o assunto deixo apenas um alerta do que pode ser.


Armageddon mental
Vejo hoje em dia Traceurs Fodásticos, imunes a quedas e que se lançam sem medo contra paredes de concreto, e que são apenas humanos, sim humanos, simples sem nenhum dom imortal , são apenas ossos, musculos, veias e um emaranhado de orgãos trabalhando em harmonia em um saco de pele comandado por um músculo esponjoso conhecido como cérebro.

Estes humanos hoje em dia chegaram em um potencial perigoso, aonde cada erro pode ser mortal, eles saltam fendas virando mortais, eles saltam alturas incriveis e estão buscando sempre mais, a pergunta é ... Quando eles ficaram satisfeitos, até quando o corpo deles irá aguentar?

Meu maior receio é que muitos traceurs estão dando muita chance para o azar e continuam se jogando como se a cada treino fosse seu último salto. Você para ser um bom traceur não precisa saltar de um prédio para o outro, não precisa aprender a virar mortal, e não precisa ser melhor que ninguém, você só precisa ser forte para ser útil e é esta frase que muitos traceurs de hoje em dia esquecem de memorizar . Só espero que com esta onda de adrenalina percorrendo tantos praticantes não aconteça nenhum acidente para ensinar a todos que o medo é apenas uma forma de o corpo se auto-preservar e que o objetivo do Parkour não é a busca pela adrenalina mais sim a busca pelo auto controle.
  - Bons treinos!

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Parkour - I'art du déplacement

Arte ou disciplina criado por David Belle no final da decada de Oitenta inspirado no Metodo Natural. O praticante da arte ou disciplina é chamado de tracer (masculino) e traceuse (feminino) que significa em ambos "Alguem que traça um caminho" se adaptando ao ambiente a sua volta.
Sua filosofia fala em amar o que faz, ajudar a outras pessoas em situações inuzitadas ou de risco, encorajando-as, sendo um exemplo, ou estar preparado para tais situações. Por isso a frase: "Ser forte para ser útil" de Georges Hébert.
Que na verdade tem muito mais cunho pscicológicamente falando do que fisicamente.

Saiba mais: História do Parkour


Tudo é possivel para aqueles que estão dispostos á tentar
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