sábado, 5 de junho de 2010

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Superando o medo

Artigo 03 - Como superar o medo de executar movimentos difíceis

" Ser perseverante é o segredo para alcançar o seu objetivo "
A Ginástica Olímpica de Competição pode ser extremamente exigente mentalmente e fisicamente ao atleta. A dificuldade dos movimentos que são executados e a alta intensidade dos treinamentos de um atleta de alto nível indicam o aumento de machucados no esporte. Essa percepção de risco e incidência de fraturas compreensíveis podem causar ao ginasta o medo de se machucar enquanto ele está competindo e/ou aprendendo um novo movimento. Esse medo pode causar influências prejudiciais à performance do ginasta e confiança nele mesmo. A Fundação Americana de Psicologia Esportiva também percebeu que este medo de fraturas e machucados é uma razão comum para que ginastas abandonem as competições ou até mesmo o esporte.
O medo de se machucar existe quando um ginasta perde a confiança em sua habilidade de realizar com sucesso seus exercícios. Para realizá-los em altos níveis de competição, o ginasta precisa aprender a controlar seus sentimentos. Ele precisa ser mais otimista que pessimista. Esse processo para controlar os medos pode ser feito usando estratégias psicológicas como imaginação, relaxamento e uma "conversa" positiva com si mesmo. Quando está usando esses métodos, o atleta aprende à se concentrar nas coisas mais relevantes, tais como sentir-se relaxado e dar o seu melhor, ao invés de se preocupar com a possibilidade de se machucar. Apenas usar essas estratégias não garante que o atleta vá se concentrar, mas elas podem permitir ao atleta aprender a controlar seus sentimentos e recuperar sua confiança ao tentar difíceis movimentos. Essas estratégias vêm mostrando efeitos positivos nas performances dos atletas e podem ser aplicadas à crianças e adolescentes. A proposta deste texto é apresentar vários tipos de estratégias psicológicas usadas por ginastas americanos para superar seus medos.
Método
Foram entrevistadas onze ginastas que participam de competições, entre 8 e 17 anos (média de 12 anos) de um clube de treinamento de Ginástica Olímpica nos Estados Unidos. Esse grupo treina de 4 a 6 dias por semana e participam de competições promovidas pela Federação de Ginástica dos E.U.A. dos níveis 5 ao 10. Todas as ginastas participaram de um programa educacional que incluía o aprendizado desses métodos psicológicos durante um à quatro anos.
Cada ginasta foi entrevistada em particular por um dos autores desse programa. A entrevista consistiu em perguntas designadas à descobrir as estratégias usadas por essas garotas para superar o medo de se machucar. As respostas foram organizadas em categorias para determinar as estratégias mais usadas.
Resultados
Os resultados revelaram que as ginastas usam uma variedade de estratégias psicológicas para superar os medos. Todas as garotas disseram que se sentem confiantes usando alguma forma de estratégia mental para ganhar controle sobre seus sentimentos. As duas estratégias populares mais usadas foram "Just Go for It" e "Superstitions" (ambas títulos de livros americanos para superar esse medo). A estratégia "Just Go For It" é uma técnica para os ginastas evitarem ser pessimistas quanto ao medo de se machucar. "Thought-Stopping", a técnica usada pelo livro, é quando o atleta faz um esforço mental para afastar pensamentos negativos tais como "Eu estou com medo" ou "Eu não consigo". Quando a atleta aprende a afastar esses pensamentos, ela pode substituí-los por pensamentos como "Eu posso fazer isso" e comandar seu corpo para fazer o movimento.
Contrastando com a estratégia mental de "thought-stopping", "Superstitions" é baseado mais no conceito de sorte. Quando uma ginasta é supersticiosa, ela pode ter certos objetos como um "colant" ou um prendedor de cabelo para dar à ela resultados positivos. Superstição não é realmente uma estratégia, pois a atleta não possui controle sobre ela mesma, mesmo que ela esteja com um pensamento positivo. Superstições, quando são usadas não só nas competições, por exemplo, comer panquecas todas as manhãs, podem ajudar a atleta a se manter concentrada e relaxada. Mas o risco de usá-las é que, se por um acaso a atleta esquece seu "objeto de sorte", ela pode perder a confiança em si mesma, não tendo como remediar.
O terceiro método mais popular de estratégia usado por estas ginastas revela a importância do técnico ajudar a ginasta a superar o medo. As atletas olham para seus técnicos e confiam quando eles dizem que elas são capazes de executar determinado movimento. Sem apoio, a ginasta pode começar a perguntar a si mesma se ela realmente tem capacidade de executar os movimentos e continuam a temê-los.
A quarta estratégia são técnicas próprias que as ginastas usam com fundamentos regulares. "Imagery" deixa a ginasta visualizar passadas e/ou futuras experiências em sua mente para preparar-se para contornar situações em que ela sinta medo. Essa estratégia ajuda à atleta a confiar mais nela mesma e se familiarizar com o movimento.
"Positive self-talk" é uma estratégia usada pelas garotas para substituir pensamentos negativos com positivos. Mais que apenas bloquear seus pensamentos negativos, a ginasta pode se prevenir usando constantemente pensamentos positivos que ela acha que podem a ajudar pessoalmente (exemplo: "Eu consigo fazer isso").
"Selective focus and illusion" é uma técnica que as ginasta usam para convencer elas mesmas que outras pessoas (ou até ela mesma) já executaram aquele movimento com sucesso. Usando essa forma de ilusão, a a ginasta está criando um favorável modo de conseguir sucesso.
Finalmente, "Progressive muscle relaxation" é uma estratégia de efeito que ensina a atleta a controlar seu físico durante situações de medo. Estar relaxada dá mais efeito quando se usa técnicas de respiração, o que ajuda a relaxar a tensão corporal. A atleta usa o relaxamento para controlar as respostas físicas em situações de medo e ganha auto-confiança.
Conclusão

Concluindo, se o ginasta quer superar o medo de se machucar, seria bom que ele aprendesse técnicas psicológicas.
Essa pesquisa também revelou que os técnicos tem um papel fundamental em ajudar os ginastas a superar seus medos. As ginastas entrevistadas confiam em seus técnicos. O apoio deles faz com que elas melhorem física e mentalmente, além de derrubar as barreiras do medo de se machucar.

(Créditos: Eugênia del Vigna)

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Saltos mortais - Ginastica olimpica

Artigo 01 - Iniciando-se no mundo da Ginástica Olímpica
"A Ginástica é um esporte tanto emocionante quanto belo, que não requer somente coragem de seus adeptos como também graça e domínio do corpo."

Frase retirada do livro "O Prazer da Ginástica".

Para começar a treinar como um ginasta, será necessário um espaço plano e amplo com os aparelhos necessários. Nunca faça os exercícios sem a orientação de um técnico experiente ou você correrá o risco de sofrer sérias contusões.

Termos básicos da Ginástica em relação à forma do corpo:

Durante a execução de movimentos na Ginástica Olímpica, o corpo pode tomar as posições grupada, carpada, estendida ou selada, podendo estar em apoio ou suspensão num aparelho, no ar ou no solo.
* Grupada: Nela todas as partes do corpo se flexionam e se aproximam de um ponto central do corpo. As pernas devem estar flexionadas, a testa no joelho, a mão direita segurando a perna direita e a mão esquerda segurando a perna esquerda. Não se esqueça da "ponta de pé".
* Carpada: As pernas estendidas formam um ângulo com o tronco. Você pode ter também uma posição carpada de pernas afastadas.
* Estendida: O corpo deve estar em linha reta, sem nenhum ângulo. O abdômen e os glúteos devem estar contraídos.
* Selada: O corpo forma um arco. As costas ficam "arqueadas" para trás.

Alongamento e Aquecimento

É de extrema importância aquecer os músculos antes e depois da prática de exercícios. Alongando e aquecendo seu corpo, você estará evitando contusões e ao mesmo tempo melhorando a sua flexibilidade.

Força e Flexibilidade

São o segredo da Ginástica Olímpica. Para executar qualquer exercício, o ginasta precisará desses dois requisitos básicos.

* Exercícios de flexibilidade:

Aqui está apenas uma pequena seleção de exercícios para melhoria da flexibilidade:

- Posição invertida com flexão da bacia sobre o tronco: deite-se com a barriga para cima. Mantenha todo o seu corpo esticado. Agora com um impulso, suas pernas deverão passar por cima de sua barriga e cabeça, encostando o chão acima de sua cabeça. Mantenha as pernas esticadas durante todo o exercício. Esse é um exercício fácil e que abrange toda a extensão da coluna.

- Flexão do tronco sobre a coxa: fique em pé. Agora vá dobrando a coluna até sua cabeça encostar no seu joelho. Mantenha as pernas esticadas. As mãos devem estar segurando a "batata da perna". Se não conseguir colocar a cabeça no joelho, vá até o seu ponto máximo e tente permanecer lá por 6 segundos. Esse exercício exige do executante um alto controle de seu equilíbrio.

- Ponte: partindo de decúbito dorsal (deitado de barriga para cima), flexione os braços e coloque as mãos no chão à altura das orelhas. Flexione as pernas. Force as mãos e os pés contra o chão até que o corpo se encontre na posição de ponte. Pressione os quadris para baixo, de modo que os ombros passem além das mãos; relaxe e repita o exercício. O ponto de flexibilidade mais solicitado é o ombro, o que permite aos braços manterem-se alinhados ao tronco.

- Espagati: abertura de pernas. Você deve treinar a abertura das pernas aumentando sua envergadura até onde for possível, enquanto estende o corpo para frente e para trás.

- Peito no chão: Quando conseguir fazer a abertura de pernas de frente, tente colocar o peito no chão (sem a ajuda das mãos).

* Métodos para a melhoria da flexibilidade: Para melhorar a flexibilidade do corpo, podemos usar os seguintes métodos:

a) Por insistência, isto é, flexionando repetidas vezes o corpo.

b) Flexionando-se até o ponto máximo e mantendo-se de 6 à 10 segundos.

c) Um companheiro força o executante até o ponto máximo, suavemente.

* Exercícios de força:

- Apoio com o corpo grupado: sentado no chão, com as pernas flexionadas e as mãos encostadas no chão ao lado dos quadris, tente levantar o corpo do chão. É uma das formas mais fáceis de melhorar simultaneamente a força geral do corpo e a flexibilidade da caixa torácica e dos ombros.

- Exercício para o pulso: em pé, com as pernas afastadas, coloque as mãos no chão à frente do corpo. Os ombros devem ultrapassar a linha das mãos. Fique nessa posição por 20 segundos. Este é apenas um dos vários exercícios para melhorar a flexibilidade e força dos pulsos, evitando cistos neles.

- Esquadro com pernas afastadas: sentado, com as pernas afastadas, coloque as mãos entre as pernas. Force-as contra o chão e tente levantar o seu corpo. Mantenha-se nessa posição o máximo de tempo possível. Esse exercício ajuda a melhorar a flexibilidade da articulação coxofemoral (articulação do quadril) e solicita a força abdominal e dos membros inferiores, além de, é claro, aumentar a força nos braços, pulsos e ombros.

- Abdominais: são de extrema importância para se conseguir um condicionamento físico necessário ao ginasta. Mas atenção: devem ser feitas de forma correta, senão ao invés de ajudar, pode causar sérios problemas. Se você não está certo de como fazer um tipo de abdominal, peça orientação à uma pessoa que entenda do assunto. 150 abdominais diárias é um bom número para iniciantes.

Equilíbrio

        Outro requisito indispensável ao ginasta. Ele deve ser adquirido com uma série de exercícios que você aprenderá com seu instrutor ou técnico.

- Aviões: são vários: de frente, de lado, etc. O ginasta pode manter uma perna no chão e elevar a outra para trás ou para o lado. Exigem força e flexibilidade também, além do equilíbrio.

- Parada de mãos ('bananeira'): é o exercício de equilíbrio invertido mais básico da Ginástica Olímpica. Influi grandemente na aprendizagem de outros exercícios. O ginasta deve manter durante a parada de mãos na mesma linha o pulso, o cotovelo, o ombro, o quadril, o joelho e o tornozelo. Os dedos bem afastados aumentam a base de sustentação do corpo e permitem melhor equilíbrio.
(Créditos: Eugênia del Vigna)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

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Lei das Médias

Fonte: Associação gaucha de parkour

"300 cat-pass precisions nivelados. Isto que farei! Soou como um bom desafio para o tardar daquele dia. Faz um tempo que eu não me foco nesta técnica, então sinto que devo dar um pouco mais de atenção a ela esta noite.


Por todo o dia, o pensamento da próxima secção de treinamento passa pela minha mente, mas minha atenção está voltada para o que alguém me disse no começo da semana enquanto eu finalizava um precision, “Você vai cair e se machucar qualquer dia desses!” ela havia dito aquilo com um sorriso no rosto, e eu não podia deixar de imaginar... ela estava certa? Seria eu uma vítima da “lei das médias”, afirmando que algum dia, em algum lugar, eu iria errar um movimento básico e acabar me machucando seriamente? Era isto uma inevitabilidade que estaria além do meu controle? não era um pensamento agradável.


É frequentemente dito que os momentos mais perigosos em seu treino ocorrem enquanto você está executando as técnicas mais simples e apenas não está prestando atenção suficiente. Eu raramente ouvi falar de alguém que tenha se machucado seriamente ou errado um big jump onde estivesse totalmente focado e concentrado, então, o que eu poderia fazer para provar a mim mesmo que eu não era uma vítima? que eu estava de fato no controle da situação?! A resposta veio rápido, esta noite eu não erraria!

Então 300, se tornaram 300 em seqüência. Se eu errasse o precision, passasse ou não chegasse na outra mureta, se meus pés não permanecessem estáticos nela ou mesmo errando as mãos no momento do cat-pass, eu voltaria ao começo, do zero. Chamem isto de controle de qualidade... ou loucura – era provavelmente um pouco dos dois.

Quando eu cheguei ao local que eu havia planejado executar este experimento, não fiquei muito feliz em encontrar as paredes ensopadas. Úmido, escuro e escorregadio, com musgo surgindo das rachaduras, as paredes de arestas vivas me cumprimentaram com um brilho ensebado e eram ameaçadoras ao toque. Ótimo.

30 minutos mais tarde, depois de relaxar e aquecer, uma pressão interna começou a crescer dentro de mim a cada repetição sucedida. 3 tornaram-se 20, 20 tornaram-se 50, e o pensamento de ter que começar tudo novamente começou a me preocupar, tornando cada repetição mais assustadora que a anterior, a única maneira de opor-se a esta distração crescente era me forçar a tratar cada pulo como se fosse o primeiro da noite.
Eu ia focar minha total atenção sobre a ligação com a primeira mureta de maneira “limpa”, empurrar o suficiente e “aterrisar” na segunda, e permanecer ali. Por um tempo eu senti que as coisas estavam indo bem, mas conforme minha confiança aumentava, também cresciam minhas chances de erro.

Se realmente houve uma “lei das médias” não escrita, então quantas vezes eu deveria cair em 300 tentativas, dando-se as condições de umidade e falta de iluminação?

Duas horas se passaram quando eu atingi a metade do caminho, era 21:30 e eu havia gerido 150 cat-pass precisions nivelados, meus antebraços sentiam-se como chumbo, eu nem mesmo havia considerado o esforço físico que este desafio tomaria. Balançando-os um pouco, eu pensei sobre a técnica e descobri que era como estar na posição de flexão e empurrar com força suficiente para deixar o chão temporariamente, uma vez atrás da outra. Eu estava cansado, eu estava dolorido e eu sabia que embora fosse capaz de alcançar o ilusório numero 300, serial realmente doloroso ter de recomeçar tudo a qualquer momento.

Dez minutos depois eu recomecei o processo e a 151ª repetição veio de maneira estranha. Eu não estava bem certo de quanto eu havia descansado na breve parada e a técnica em si repentinamente pareceu estranha em minha cabeça. Chega de pensar! esta é apenas uma técnica simples.

Eu. Não. Posso. Errar. Agora.

200 repetições, neste ritmo eu acabaria as 23:00... 3 horas e meia depois de começar. Se eu errar agora pode ser que eu assista o nascer do sol sobre meu ombro mais tarde. Dou um pequeno sorriso enquanto penso que talvez isto seque um pouco as muretas, se não outras coisas.

280 repetições, meu cérebro havia se desligado, não havia mais pressão nenhuma. O processo era automático e apesar de meus antebraços implorarem por liberdade da punição, eu havia entrado em um ritmo. Eu iria passar sobre a primeira mureta, aterrisar na segunda, virar-me, saltar de volta, descer para o chão e alinhar-me para outra, repetindo a frase “permanecer reto, força média” em minha mente o tempo todo. Esta se tornou a minha maldição, havia começado vinte minutos antes e eu não podia parar agora. E se esta fosse minha sorte, minha chave para terminar isto?

Eu honestamente não sei se teria começado novamente caso houvesse errado, fisicamente, eu acho que não poderia agüentar outras 300, embora já houvesse aprendido a minha lição...

Não há lei que declare que um dia iremos errar, com concentração suficiente, foco suficiente, devido cuidado e atenção, nós podemos repetir uma simples técnica centenas de vezes por horas e não cometer nenhum erro. Acidentes acontecem e algumas coisas estão além do nosso controle, mas nós podemos reduzir drasticamente nossas chances de erro se tratarmos cada movimento como algo importante, algo que merece cuidado.

Ao fim, eu não realizei 300 cat-pass precisions.

O 301º foi para a simpática senhora que inspirou meu desafio daquela noite."

- Blane

Post original: http://blane-parkour.blogspot.com/
Tradução por Maurício Dellazari Silveira (morrys.silveira@gmail.com)
(desculpem qualquer erro, 1ª tradução... além do mais só dei um ctrl+c e ctrl+v no google translator... hasiuhuiash. (mentira))

segunda-feira, 10 de maio de 2010

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A queda e a superação !

Fonte: Parkour brasil team

É galera cair faz parte não é mesmo?

NÃO! Na maioria das vezes não, muitos dos tombos ou acidentes do parkour são causados por despreparo ou na maioria das vezes por falta de atenção ou limites. Cair as vezes pode ser algo inevitável mas claro que existem acidentes que não podem ser evitados ou como diriam os místicos do parkour - "Tinha que acontecer!" , devemos analisar sempre o risco antes de fazer um salto, já vi várias vezes saltos inúteis que terminam em um breve acidente.


Eu mesmo (Akira), antigamente sofria muitas torções no tornozelo simplesmente por despreparo ou por me "jogar" demais nos saltos burro pra caramba, hoje em dia só tomo uns tombos no Free Running, principalmente no backflip que to quase desistindo de aprender, ta foda o importante é tentar e se esforçar nos treinos.

O que não podemos esquecer nunca é que cair as vezes é normal, principalmente quando estamos começando e aprendendo movimentos novos e cada vez mais difíceis, dêem uma conferida neste video de Samuel traceur ele editou os movimentos de parkour, free running e tricks que ele curtiu mais!

Confira:
World best tricks

E agora vamos a maior causadora de acidentes no Parkour, a simples atitude de NÃO VERIFICAR os obstáculos.

Hoje vou pegar aqui o exemplo de um Vídeo
que postaram na comunidade Le Parkour Underground.

Confira:

Acidente Fabinho!
Fabinho - Tombo

E para fechar com chave de ouro! Um review feito por mim com as melhores cenas de quedas! ^_~

Confira:
Parkour '09 - Tombos
Espero que tenham curtido o post e lembre-se, vença seus medos e respeite seus limites.
Bons treinos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

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Add academy - Yamakasi

 Fonte: Parkour Brasil Team
E temos agora mais um projeto dos conhecidos Yamakasis.... não se lembra de quem estamos falando? Então te indico que vá para a locadora de filmes mais próxima e alugue o filme Filhos do Vento ! Lá você verá os caras que começaram a treinar parkour com David Belle e decidiram seguir seu proprio caminho, de uma conferida no novo projeto deste grupo logo abaixo.
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"Os Yamakasis não param! Se você for muito bem informado, essa notícia não será de utilidade; mas caso não, saca só que legal! Todo mundo aqui assistiu o documentário “Geração Yamakasi” não foi? Então povo, vocês se lembram do projeto bacana que eles tinham de reeducar as pessoas através da disciplina Yamakasi? QUE COISA LINDA, NÉ? Pois eles não deixaram o espírito morrer não! Na verdade, tudo foi tão bem sucedido, que os garotos de Lisses criaram a Add Academy (Academia da Arte do Deslocamento, em português). Trata-se de um projeto que tem sua sede na cidade de Lisses e trabalha com coisas como: ensino de variadas artes, reabilitação para ex-detentos e ex-drogados, propostas educativas, orientação profissional, atividades de lazer e tudo aquilo que contribua para a formação de seres humanos melhores. E é claro que isso se reflete em Parkour da melhor qualidade sendo repassado adiante. A pretensão do grupo é de expandir a Add Academy cada vez mais, de modo que saia do continente europeu e torne-se uma iniciativa de caráter mundial. A comunidade traceriana e dos homens de bem só tem a agradecer!"
ADD ACADEMY - YAMAKASI

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domingo, 2 de maio de 2010

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A Popularização do Parkour e um pouco mais

Fonte: Parkour Brasil Team
Em meados de 1997, David Belle gravou algumas matérias pra TV francesa e propagandas mostrando o que ele e seus seguidores eram capazes de fazer com o corpo e foi assim, devagar, que a pratica começou a se dissipar pelo mundo. Em 2003 um documentário exibido pelo Discovery Channel chamado Jump London fez com que o Parkour, denominado por freerunning pela imprensa, crescesse ainda mais na Europa e se expandisse pra outros países. Assim um grupo de praticantes ingleses conhecidos como Seidojin fundaram um site de discussão sobre o Parkour e o Free Running: o conhecido mundialmente UrbanFreeFlow.


David Belle , criador do Parkour

Muita polêmica e discussões então começaram a surgir, pois eles começaram integrar ao Parkour novos movimentos como flips (mortais) e spins (giros) que não faziam parte do Parkour puro. Então os Seidojin deixaram a filosofia de lado e criaram o Free Running(FRPK) onde qualquer tipo de movimento é aceito mesmo não tendo algum tipo de "objetivo final" e mais discussões surgiram e surgem até hoje.

Algum tempo depois mais um documentário, também exibido pelo Discovery, unindo traceurs franceses e o pessoal do UrbanFreeFlow foi ao ar, este então chamado Jump Britain. Nessas proporções a prática do Parkour e do Free Running não paravam de crescer, até que este ano estreiou no cinema e nas locadoras o filme 13º Distrito (Banlieue 13) estrelado por Cyril Raffaelli (perito em artes marciais) e David Belle, onde muitas cenas exploram a habilidade do Parkour fazendo com que muita gente passasse a conhecer ou ao menos se entusismar com a pratica.

No Brasil a primeira aparição na mídia de que tive notícia foi na revista ISTOÉ, mal vista pelos traceurs brasileiros pois passava uma imagem negativa da pratica por culpa da edição, um tempo depois tivemos uma reportagem na MTV, no Gordo Freak Show, alguns jornais e revistas locais, ESPORTV, Folha de São Paulo, programa do Otávio Mesquita, recentemente o Parkour apareceu em programas de grande audiência como Domingão do Faustão, Fantástico e Jornal Nacional. Cada dia mais surgem novos praticantes (tanto nas capitais como no interior do país) que está virando mania.



Entendendo a movimentação do Parkour


No Parkour, você interage de diversas formas com o ambiente. Um treino de vault no muro, uma precisão no corrimão da escada, ou um pulo da sacada em um treino são formas interessantes de agir com o ambiente de uma forma que ele não foi projetado para tal. Isso confunde um pouco as coisas pra aqueles que não tem muito bem definido na cabeça que Parkour é uma pratica esportiva de ultrapassar OBSTÁCULOS de forma EFICIENTE. E não "uso do ambiente da melhor forma", "corrida estilosa", "corrida criativa com girinhos", etc. Um sábio filósofo hoje conhecido como Rafael "Esquilo Não sei dar Palmspin" Dutra disse uma frase que pra mim foi uma das mais sábias ditas até hoje na comunidade de Parkour no Orkut: "Essa coisa de liberdade é coisa dos modistas. Parkour é um esporte limitado como qualquer outro".

A partir do Parkour, essa onda de correr com estilo, dar "girinhos", e ter "liberdade de movimento" começou a ser confundida com a intenção original de eficiência no percurso. A partir disso as coisas foram se esclarecendo no exterior e nasceram algumas vertentes baseadas no esporte original, como Freerunning, Yamakasi e Freestyle Parkour... Essas sim tem um propósito mais estético, pregando a liberdade dos movimentos, a criatividade.

A divulgação na mídia não ajuda muito: O que interessa pra eles mostrarem é um monte de louco que pulam de lugares altos, ou que dão mortais do telhado de uma casa. As pessoas confundem. O Tiago (urso) na entrevista pro esporte espetacular dizia "escada pra que?". Na hora eu achei legal, mas depois você para e pensa... Se subir a escada correndo for mais rápido e eficiente que subir um muro no wallrun, ela continua sendo muito melhor também como parkour, mesmo servindo como uma escada ordinária.

Claro, você pode dar um mortal no meio de um percurso. Mas chamar isso de Parkour? É como se você estivesse no meio do campo de futebol, parasse com a bola, desse um mortal e continuasse. Não tem utilidade, não se encaixa no propósito, é só gracinha que você faz porque você gosta. (Nada contra, eu gosto também, mas sem confundir isso com Parkour).

Essa confusão com a definição do esporte acaba abrindo também uma brecha para que as pessoas digam "Le Parkour pra mim é isso, Le Parkour pra mim é aquilo" como querendo usar o esporte para justificar alguma coisa sem muito sentido.. Por exemplo já vi gente dizendo "Le Parkour pra mim é liberdade de movimento, eu dou mortal quando eu quiser". Errado. Se você quer fazer alguma coisa diferente faça, mas não roube a definição de um esporte criado e seguido por OUTRAS pessoas para justificar as besteiras que você faz.

Concluindo, Parkour é um esporte limitado como qualquer outro :) Você tem um objetivo, um propósito que é chegar do ponto A ao ponto B da forma mais rápida possível, utilizando nada mais que seu corpo e as habilidades oferecidas por ele como instrumento. Acho que a definição já foi muito bem coberta pelos colegas aí embaixo

By Jean

Fonte: http://blog.parkour.com.br


Por que o básico é importante? E afinal, o que é básico?


Antes de tudo, o que significa básico? Básico é aquilo que serve de base, que é fundamental, essencial. É tudo aquilo que deve estar já construído para que se possa ir além. E no Parkour não é diferente, há de se haver um básico para que se possa ir além, e esse básico é importante, mas muitas vezes deixado de lado, pois uma vez que se consegue o movimento, já se passa para um próximo, ou então é negligenciado em detrimento dos movimentos mais "legais".

O que é básico no Parkour? Ao meu ver, o mais básico é a queda. Longe de isso ser isoladamente o mais importante, mas é o mais básico. Eu gosto muito de vaults, são a minha parte preferida no parkour, mas eu reconheço que o mais básico é a queda, que está inclusive intimamente ligada aos vaults, pois neles está presente a característica principal da eficiência do Parkour quanto as quedas: a absorção de impacto.

Como treinar a absorção de impacto? Landing, rolamento e queda com rolamento da forma mais importante: repetidamente e GROUND LEVEL gradual. "Aew brow, isso é um saco, ficar repetindo a mesma coisa, no chão ainda! Eu quero é me divertir, parkour é vida (li no blog!), pk4life!"Alguém que só quer se divertir com o Parkour não é um traceur, pois faltam nessa pessoa algumas características importantes: disciplina, consciência e superação constante. Quem viu o Jump Britain sabe que inclusive o Foucan, alguém de bom nível, depende de repetição pra conseguir algumas coisas (mesmo que sejam girinhos :D). E com o tempo a confiança e a a capacidade de lidar com alturas se desenvolve, aí a prática fica divertida e segura.

Lembrem-se que o básico é o fundamental, e para se ter uma boa performance em qualquer coisa, ter o básico bem afinado reflete em toda o resto da prática!

Um abraço and let it flow!

By Bernardo

Fonte: http://blog.parkour.com.br


Os Beneficios


Parkour é um esporte completo que se encarado de maneira séria e correta traz benefícios físicos e psicológicos incontestáveis. Você passa a ver tudo a sua volta de um jeito diferente buscando um obstáculo, um desafio novo a cada dia. Superando medos e limites dentro do Parkour e transferindo isso para a vida é que você passa a sentir o diferencial.
No Parkour tentamos sempre transpor os obstáculos com a certeza do acerto, repetindo as mesmas coisas para dar aos movimentos a maior naturalidade possível, sem erros, sem se machucar. O esporte mudou muito em mim pessoalmente falando, venci a timidez, ganhei confiança e auto-estima, aprendi a respeitar minha mente, meu corpo e todas as dificuldades que encontro na vida encarando-as com respeito, cautela, cuidado e certeza de que vou fazer o melhor pra sempre não errar nem comigo, nem com as pessoas ao meu redor.
O esporte por não ser competitivo traz um lado social muito positivo integrando os praticantes que se ajudam. Eu em particular conheci pessoas através do Parkour que quero ter ao meu lado por toda a vida e outras que eu já conhecia, mas que fortaleci ainda mais as relações de amizade.
Portanto só o que eu tenho a fazer é agradecer o Esporte.

By Tiago

Fonte: http://blog.parkour.com

Aprenda a preparar seu Tênis para a Pratica.



1. Como aumentar a durabilidade do seu tênis?

- Para aumentar a durabilidade e a capacidade de amortecimento do seu tênis, é importante que você tenha pelo menos 2 pares e vá alternando o uso entre eles. Isto porque o EVA (aquela borracha branca do solado) demora em torno de 24 horas para voltar à sua conformação normal. Portanto, se você usar o tênis num período menor do que este, não estará aproveitando ao máximo a capacidade amortecedora do solado e estará fazendo com que o EVA perca a sua capacidade amortecedora mais rápido.

- A Maioria dos Tênis de marcas famosas feitos para corrida, e atividades de uso intenso, tem prazo de vida entre 400km (Tenis de competição com menos materiais na sola aumentando a leveza) até 800km (Tênis de marcas mais especializadas). Então se você quer aumentar o tempo de uso do seu tênis, procure utiliza-lo apenas pro Parkour. Se for jogar volei ou praticar algum outro esporte, utilize um outro tênis.


2. Como eu posso identificar se está na hora de trocar meu tênis?

- Na pratica do Parkour um dos pontos mais importantes de um tênis é sua aderencia. Então procure saber reconhecer quando seu solado ja perdeu toda a aderência evitando acidentes, escorregões, e tudo mais. Procure observar se o EVA (parte branca). ja esta enrugada, com ranhuras excessivas. caso isso aconteça, você ja esta perdendo a capacidade amortecedora do seu tenis. hora de trocar.

3. Importancia da Meia durante uma pratica esportiva

A meia é de extrema importância para o , pois ela ajuda na prevenção de bolhas. O deve evitar meias de algodão, porque elas têm a tendência de absorver mais umidade. O ideal é que as meias sejam de materiais sintéticos, que retiram a umidade do pé. Meias com reforço no calcanhar e nos dedos também ajudam a reduzir a fricção.

4. O que causa bolhas nos pés?

A bolha é causada pela combinação de atrito e umidade. Isto faz com que haja uma separação entre a derme (pele mais profunda) e a epiderme (pele superficial), provocando bolhas de água e, em casos mais sérios, bolhas de sangue.

- As bolhas geralmente ocorrem em treinos longos, quando a transpiração no pé e a água jogada no corpo acabam umedecendo mais o calçado. Nestas condições, o pé fica mais inchado, devido ao aumento da circulação no local. E isto também favorece o aparecimento de bolhas.
Meias de boa qualidade são fundamentais na prevenção de bolhas

5. Algumas dicas na hora de comprar um tênis de corrida.

- Experimente o tênis no final do dia, quando o seu pé estiver mais inchado. Durante o seu treino, ele também estará assim. Quando for comprar o seu tênis, tenha certeza de que existe pelo menos uns 2 centímetros sobrando na frente do calçado, em relação ao seu dedo mais longo.

- Quando for experimentar o tênis, é muito importante que você esteja com a meia que costuma usar para correr.

- Outra dica importante é levar seu tênis usado no momento da compra de um novo, para que o vendedor possa auxiliar na definição do Tênis mais apropriado, de acordo com a pisada e seus desgastes na sola.

6. Amaciar o tênis?

- O motivo é simples: seu pé deve se adaptar ao tênis antes de você colocá-lo à prova, em uma condição em que você vai exigir o máximo de aproveitamento do calçado. Amaciar o tênis significa andar com ele algumas vezes e correr distâncias curtas antes de usá-lo em uma prova.

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O que é o Parkour?

Essas definições são dedicadas a pessoas que querem saber um pouco mais, que se agarram de mais a elas, ou que apenas querem entender um pouco disso tudo.

>> Parkour
Arte ou disciplina criado por David Belle no final da decada de Oitenta inspirado no Metodo Natural. O praticante da arte ou disciplina é chamado de Tracer, (Alguem que traça um percurso), ou Traceuse para o feminino, o mesmo deve ultrapassar obstaculos que o ambiente proporciona, sejam: corrimões, escadas, paredes, grandes distancias arvores e etc. Imaginando pontos A e B para seu percurso de forma que o faça dos varios modos, de A para B ou de B para A.
O nome Parkour veio da espressão parcours du combattant onde parcour significa "Percurso" que no caso da arte é escrito com "K" por ter cido um pouco modificado para o meio urbano e por como a disciplina do Parkour é vista como radical por outras pessoas.
Sua filosofia fala em amar o que faz, ajudar a outras pessoas em situações inuzitadas ou de risco, encorajando-as, sendo um exemplo, ou estar preparado para tais situações. Por isso a frase: "Ser forte para ser útil" de Georges Hébert.
Que na verdade tem muito mais cunho pscicológicamente falando do que fisicamente.


>> Metodo Natural
Não se sabe ao certo quando o Metodo Natural foi criado mas sabe-se que seu idealizador ou criador foi
Georges Hébert desportista e educador fisico francês. O Metodo Natural tem como objetivos manter a interegriade fisica, regulada em niveis extremos, nesse caso é trabalhado sua resistencia organica, musculatura, velocidade e habilidades como: nadar, escalar, saltar, arremessar objetos ou defender-se.

  • "No senso puramente "físico", o Método Natural promove as qualidades de resistência orgânica, muscularidade e velocidade, em função de poder andar, correr, pular, movimento quadrúpede, escalar, andar em equilíbrio, arremessar, levantar, defender-se, e nadar."
  • "No senso "viril" ou energético, o sistema consiste em ter energia suficiente, força de vontade, coragem, frieza, e fermeté ("firmeza")."
  • "No senso "moral", a educação, pela elevação das emoções, conduz ou mantem a fibra moral de uma forma útil e benéfica."

"Método Natural, no seu sentido mais abrangente, precisa ser considerado como o resultado dessas três forças em particular; é uma síntese do físico, viril e moral. Reside não só nos músculos e na respiração, mas acima de tudo na "energia" que é usada, na determinação que direciona e no sentimento que guia."

>> Freerunning
E uma atividade física, onde os praticantes (Runners) usam o ambiente disponível para execução de movimentos baseados em liberdade e estética. Muitos praticantes consideram como um esporte. Segundo alguns destes, diferente do Parkour, o Free Running é mais próximo de uma atividade artística, mas também requer um grande desempenho e mentalidade.
Sua criação é geralmente atribuída a Sebastian Foucan ou ao grupo Urban Free Flow, e geralmente é tido como uma arte não utilitária (conceito questionável), por fazer uso de técnicas difíceis de acrobacias, que requerem o preparo físico máximo e controle corporal, como saltos mortais e acrobacias, geralmente de Ginástica Olímpica ou de Acrobacias de Solo Circenses.

Na minha opinião acho errado pessoas dizerem que seu modo de praticar esta errado ou que isso e aquilo, você sente a vontade da movimentação então pra que se prender? Quer saber definir, defina o que sente quando pratica isso... Sempre me mantive a par dessas artes na teoria para que pudesse transmiti-las, mas na real o que importa é o sentimento que se sente praticando seja la qual for o nome ou arte e se esta praticando devidamente.

Vocês concordam? Tem algo a acrescentar, deixe comentario.

Abração!

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Propagação do Parkour

Fonte: Parkour Brasil Team
A primeira vez que se teve noticias de outros "traceurs" no Brasil, foi no inicio de 2004, quando alguns grupos em Brasília e São Paulo deram uma entrevista para Revista Isto É (quem não é considerada uma verdadeira matéria sobre parkour por terem focado o parkour como uma filosofia Radical e Kamikaze - a revista distorceu a materia ).

Depois, com o tempo, foram nascendo grupos em Curitiba e Florianópolis. Nesta época o Jornal Folha de São Paulo fez uma entrevista com Leonard Akira Hka e o Grupo Le Parkour Brasil de SP e foi uma grande referência em questão de matéria sobre parkour no Brasil e foi então que o Estopim foi aceso.

Leonard Akira: "Nesta época eu já havia avançado consideravelmente na prática e estava ensinando para pessoas interessadas no Parkour."


Depois dessa entrevista para o jornal , ouve uma divulgação do Grupo Le Parkour Brasil para o Programa da MTV Gordo Freak Show (considerado um canal fechado - pois o mesmo é aberto apenas para capitais ou grandes cidades, excluindo pequenas cidades - http://pt.wikipedia.org/wiki/MTV_Brasil). A mesma matéria mostrou errôneamente o Parkour como uma pratica Vandalizada e Radical (mas a matéria serviu como degrau para mais divulgações).

Depois da matéria para MTV, Leonard Akira e mais dois "traceurs" Rafael e Fernando (Nabo), foram convidados para dar uma entrevista para o Programa a Noite é uma Criança, de Otávio Mesquita na Band. A matéria, mesmo exibida tarde, foi o impulso que faltava para grandes divulgações (já que se tornou a primeira matéria em TV aberta do Brasil ), depois dessas divulgações surgiram muitas outras para a Internet e Faculdades e surgiram mais divulgações em TV Aberta como a da Band, SBT, Record, Gazeta e Rede Globo, aonde Leonard Akira e traceurs do Rio de Janeiro ( Voltz ) gravaram uma excelente matéria para o Fantástico! E houve outras matérias para canais fechados também, como ESPN, Multishow (Tribos, com Daniela Suzuki), Sony, etc.


Hoje, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizontea e Brasília são os estados brasileiros em que se tem noticia da maior cena ativa de Parkour, com cerca de 20.000 praticantes ativos, e mais de 1.000 praticantes com um bom nível técnico.

sábado, 1 de maio de 2010

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Le Parkour e Freerunning no Brasil

Fonte: Parkour Brasil Team
O Le Parkour no Brasil começou de maneira simples, com o memmbros do Grupo Parkour Brazil Team ( com Leonard Akira Hka ) e Le Parkour Brasil, Leonard Akira conheceu o Parkour em 2001 , quando um amigo (Jonathan Ferreira) num intercâmbio em Londres teve a oportunidade de conhecer o que ainda era a cena "Underground" e pouco conhecida do Parkour e do Freerunning com traceurs europeus, depois de conversar e aprender um pouco sobre a Filosofia da pratica esportiva sem competição, seu amigo lhe passou alguns links de fotos, alguns vídeos e alguns blogs para Leonard Akira no Brasil, que logo se interessou pela prática, de forma crescente.
Em 2002, Leonard Akira começou a tentar seus primeiros saltos, e começou a escrever sobre a Parkour em seu antigo blog, mas desanimou e os treinos começaram a ser cada vez menos freqüentes. Em 2004, Leonard Akira teve novamente contato com o Parkour em uma matéria exibida na MTV no antigo programa Buzzina, de Cazé Peçanha. A partir daquele momento ele decidiu treinar freqüentemente e ser tornar um Traceur definitivamente.

Como no Brasil ainda não existiam praticantes, Leonard Akira - Hka - começou a treinar sozinho, utilizando-se de novas fontes sobre o parkour obtidos pela Web. Em 2004, Akira começou a praticar seriamente e começou a formar as bases para a PRIMEIRA PÁGINA SOBRE LE PARKOUR DO BRASIL. Em setembro de 2004 a pagina foi ao ar pelo Blogger e em pouco tempo se tornou o "point" principal de "traceurs" de todo Brasil (mesmo contendo erros nos primeiros meses que foi ao ar, por culpa de traduções). Com a página no ar e treinando, Akira começou a ensinar o Parkour pelo Interior de SP para amigos e praticantes de Artes Marciais, com isso foi se tornando cada vez mais conhecido e reconhecido.
 

No começo de 2004, jovens de São Paulo e Brasília também começaram a se aventurar na prática de origem francesa, e estudar sua filosofia. Em 2004, praticantes de São Paulo e Leonard Akira , foram convidados a fazer o que seria a primeira grande matéria sobre o Parkour do Brasil, para o Jornal Folha de São Paulo, tal matéria teve repercussão Nacional. E assim a primeira pagina sobre o Parkour do Brasil teve um aumento crescente de visitas por ser a única fonte na época de informações sobre Le Parkour.

(Fonte: Folha de SP 08/09/2005).
www.leparkourbrasil.blogger.com.br
 

Leonard Akira – Hka - na época decidiu se unir com um grande grupo para divulgar a prática e então conseguiu o auxilio da Urban Free Flow.
( www.urbanfreeflow.com )

E hoje a pagina Le Parkour Brasil.Blogger é o maior centro de informações e técnicas de Parkour e Freerunning do Brasil, tendo cerca de 1.000 acessos mensais!

Complemento: a página www.leparkourbrasil.blogger.com.br, foi considerada por vários "traceurs" o epicentro de informações de Parkour do Brasil, divulgando "crews", treinos e eventos em todo o país. (2005/2006/2007 e 2008).

Atenção:
A página (www.leparkourbrasil.com.br) foi criada em 02/09/2005. E fundou ali o site do grupo Le Parkour Brasil - 2º site de Parkour do Brasil. E a mesma não tem nenhum vínculo com o site (www.leparkourbrasil.blogger.com.br) ou com o Grupo Parkour Brazil Team ( mas somos amigos e não existem atritos entre os grupos ).

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Como surgiu?

Fonte: Parkour Brasil Team
Os movimentos do Parkour são utilizados desde o inicio da humanidade, mas a arte na verdade foi criada nos anos 80 em Lisses, França. Iniciado por um grupo de crianças brincando, que resolveram levarem a serio o que era o estilo militar de cruzar obstáculos. As crianças em questão cresceram e desenvolveram a arte. Dois deles são os conhecidos David Belle e Sebastien Foucan. O nome Le Parkour surgiu da expressão "parcours du combattent" (disciplina militar derivada do método natural, a qual Reymond Belle praticou e repassou conceitos para o seu filho David Belle).

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Parkour, uma filosofia de vida

Fonte: Parkour Brasil Team
Aprender a superar os obstáculos. Este é o grande ensinamento que o Parkour proporcionou ao brasileiro Bruno Shiraishi, 19. O jovem mora em Kita Koshigaya, em Saitama, e trabalha em uma empresa que fabrica refeições prontas. Mesmo com a rotina exaustiva ele encontra tempo para treinar o Parkour e também o Ninjutsu, duas artes que ele aprendeu no Brasil e procura treinar no Japão, mesmo sozinho.

"Quando temos algum problema na vida, se não o enfrentarmos, nunca o superaremos. Assim acontece também com o Parkour", explica Shiraishi.
Ele relembra que descobriu o parkour com os amigos pela Internet, em 2005. "Praticávamos em praças e corrimões em Votuporanga, cidade em que morava no Brasil". Shiraishi diz que no início viu vídeos de muitos profissionais em ação, mas tinha consciência de que não poderia imitá-los por não estar preparado. "Começamos pelos obstáculos mais baixos e conforme ia ficando mais fácil partíamos para um mais difícil, assim íamos evoluindo.", relata. O brasileiro alerta que "Não adianta nada a pessoa querer superar um obstáculo para o qual não está preparada e depois ficar numa cadeira de rodas". E acrescenta que a pessoa deve fortalecer os punhos e os braços, "pois são eles que vão salvar a sua vida quando você não conseguir realizar um salto direito".

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A arte do Movimento

Fonte: Parkour Brasil Team
Parkour, ou Le Parkour (abreviação: PK) é uma disciplina física de origem francesa, em que o participante, chamado de "traceur" no masculino, ou "traceuse" no feminino, sobrepõe obstáculos de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas.

O Parkour moderno surgiu quando David Belle e os irmãos Yahn, Frederic Hnautra e David Malgogne se encontraram nas ruas de Lisses, em Paris. Perceberam que tinham muito em comum, tanto no prazer pela busca da forma física plena como no desejo de vencer desafios. A inspiração para criar o nome veio da expressão "Parcours Du Combattant". Foi uma referência ao percurso de obstáculos desenvolvido por Georges Hébert (1875-1957), pioneiro na prática de educação física na França como parte de seu "Méthode Naturelle" ou Método Natural de Educação Física, concebido no início dos anos 20 e que foi utilizado por soldados franceses na Guerra do Vietnã para realizar resgates.

Basicamente, o Parkour é a arte do movimento ou a arte de ser útil com o movimento. Por meio de movimentos eficientes seus praticantes podem ir de um lugar a outro utilizando somente os recursos que seu corpo pode oferecer.

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Parkour - I'art du déplacement

Arte ou disciplina criado por David Belle no final da decada de Oitenta inspirado no Metodo Natural. O praticante da arte ou disciplina é chamado de tracer (masculino) e traceuse (feminino) que significa em ambos "Alguem que traça um caminho" se adaptando ao ambiente a sua volta.
Sua filosofia fala em amar o que faz, ajudar a outras pessoas em situações inuzitadas ou de risco, encorajando-as, sendo um exemplo, ou estar preparado para tais situações. Por isso a frase: "Ser forte para ser útil" de Georges Hébert.
Que na verdade tem muito mais cunho pscicológicamente falando do que fisicamente.

Saiba mais: História do Parkour


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