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Estamos aqui hoje pra falar sobre um artigo muito interessante. Nosso ilustríssimo amigo e bastante conhecido na cidade Karlo Sergio (Karlão) da Centra de cursos, criou um texto bastante interessante falando um pouco sobre a filosofia do parkour, a fatia do bolo claro que é o medo, coisa que todos nós tracers sentimos durante os treinos.
Após conversar com Francis, pioneiro da técnica na cidade e fundador do grupo CNPARKOUR, teve essa brilhante ideia que causou sucesso entre seus alunos, amigos e praticantes de parkour.
Só temos a agradecer esse visionário e pessoa de gramde sinceridade e comprometimento por pensar nessa possibilidade e claro por apoiar de certa fora o nosso esporte.
Obrigado!
O parkour pra mim começa quando eu tenho a resposta para todas essas perguntas. Quando sinto a verdadeira vontade de me movimentar através dos obstáculos. Sabe aquela sensação de quando você olha para um local com aquele olhar e diz “Caramba, posso escalar ali, um Kong aqui e quem sabe um Side flip ali”, então é ai que essas quatro perguntas entram.
Porque pelo menos pra mim, não posso falar sobre outros praticantes que dizem terem isso, serem unidos e passar o verdadeiro sentido do Parkour sendo que não são e nem fazem nada disso, o parkour deve ser encarado sim como uma arte que deve ser vivenciada no dia-a-dia. Não estou falando de “Kongs” no sofá da sala, escaladas na parede do colégio ou Vaults e giros no seu local de trabalho (Se bem que muitos de nós gostaríamos disso e no fundo todos sabem que não é só por se mostrar, mas sim porque sentimos a necessidade de nos desafiar saber quais são os nossos limites, e o quão isso é tentador e muitas das vezes aqueles obstáculos que falei a pouco infelizmente não estão no nosso percurso de treino). Essa é uma verdade que todos sabem, porque muitos aqui nem praticariam se não pudessem evoluir e aprender coisas que não fazia. Estou errado?
Então o que o tracer de verdade deve fazer?
Ser sensato e ter paciência, porque nem sempre temos o que queremos, mas podemos conseguir se seguirmos em frente de cabeça erguida e com os princípios e valores ligados a nós. Os verdadeiros valores que construíram toda a primeira geração de tracers no mundo.
Peço desculpas por errar o nome de Jean Wainer e não mencionar o grupo de Parkour, Kalangos Urbanos de Recife, Pernambuco, que são nossos parceiros tbm.
Arte ou disciplina criado por David Belle no final da decada de Oitenta inspirado no Metodo Natural. O praticante da arte ou disciplina é chamado de tracer (masculino) e traceuse (feminino) que significa em ambos "Alguem que traça um caminho" se adaptando ao ambiente a sua volta.
Sua filosofia fala em amar o que faz, ajudar a outras pessoas em situações inuzitadas ou de risco, encorajando-as, sendo um exemplo, ou estar preparado para tais situações. Por isso a frase: "Ser forte para ser útil" de Georges Hébert.
Que na verdade tem muito mais cunho pscicológicamente falando do que fisicamente.